Terminou reunião. Final de tarde de janeiro quente. Na saída, inda de dia, cruzou calçada de bar de jazz. Vendo a placa “OPEN”, entrou.
Mesas vazias benzidas pela meia-luz ouviam jazz de fundo. Ventilador arejava. Cada mesa com folha, folheto e cardápio. De pé retirou folheto e enquanto lia vento levou demais. Procurando percebeu cerâmica hidráulica em pequenos desenhos que riam. Folhas sob pé de cadeira. Recuperou-as. Tudo recolocado.
Loira estonteante de vestido branco entra e pergunta olhando nos olhos: “Adoro músicos. Os outros não veem?”
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